segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Cópia do texto: A carta

Texto 1: A carta

Esta história é de dois namorados, ele chamado Haroldo e ela, Marta. Os dois brigaram feio, e Marta escreveu uma carta para Haroldo, rompendo definitivamente o namoro e ainda dizendo uma verdade que ele precisava ouvir. Ou, no caso, ler. Mas Marta se arrependeu do que tinha escrito e no dia seguinte fez plantão na calçada em frente do edifício de Haroldo, esperando o carteiro. Precisava interceptar a carta de qualquer jeito. Quando o carteiro apareceu, Marta fingiu que estava chegando ao edifício e perguntou:
_ Alguma coisa para o 702? Eu levo.
Mas não tinha nada para o 702. No dia seguinte tinha, mas não a carta de Marta. No terceiro dia, o carteiro desconfiou, hesitou em entregar a correspondência a Marta, que foi obrigada a fazer uma encenação dramática. Não era do 702. Era a autora de uma carta para o 702. E queria a carta de volta. Precisava daquela carta. Era importantíssimo ter aquela carta. Não podia dizer por quê. Afinal, a carta era dela mesma, devia ter o direito de recuperá-la quando quisesse! O carteiro disse que o que ela estava querendo fazer era crime federal, mas mesmo assim olhou os envelopes do 702 para ver se entre eles estava a carta. Não estava. No dia seguinte – quando Marta ficou sabendo que o carteiro se chamava Jessé e, apesar de tão jovem, já era viúvo, além de colorado – também não. No outro dia também não, e o carteiro convidou Marta para, quem sabe, um chope. Na manhã depois do chope, a carta ainda não tinha chegado e Marta e Jessé combinaram ir ver Titanic juntos. No dia seguinte – nem sinal da carta – Jessé perguntou se Marta não queria conhecer sua casa. Era uma casa pobre, morava com a mãe, mas, se ela não se importasse... Marta disse que ia pensar.
No dia seguinte, chegou a carta. Jessé deu a carta a Marta. Ela ficou olhando o envelope por um longo minuto. Depois a devolveu ao carteiro e disse:
_ Entrega.
E, diante do espanto de Jessé, explicou que só queria ver se tinha posto o endereço certo.


Luís Fernando Veríssimo. Histórias brasileiras de verão.

Texto: A carta

Na aula do dia 21/02, lemos o texto A carta, de Luís Fernando Veríssico. Tendo como base as nossas dicussões de sala de aula sobre o texto, gostaria que vocês deixassem um comentário, com a opinião de vocês sobre o comportamento de Marta. Na sua opinião, o que Marta queria fazer era certo ou não? E por quê?

* Estou deixando o texto em anexo para que vocês possam fazer uma releitura.

Aguardo, ansiosamente, o comentário de todos vcs! Bjs, Profa. Renata.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Boas Vindas!!!

Caros alunos, professores, amigos e curiosos, desejo que possamos contribuir para aprendermos a cada dia um pouquinho mais... este blog foi criado com o propósito de trocar comentário, experiências, notícias e tudo que for pertinente ao ensino da Língua Portuguesa. Espero que gostem e que possamos dar um pontapé inicial ..... sejam Bem-Vindos!!!!!!